terça-feira, 18 de dezembro de 2012

3ª Feira 21 Agosto de Maputo para Quelimane


      

Os primeiros raios de sol, ainda era madrugada, se anoitecia cedo, cerca das 17 horas amanhecia ainda mais cedo logo às 4,30 h, acordávamos com o chilrear dos pássaros, banhos em água fria e a            
Eucaristia matinal que tivemos o privilégio de ter a celebrar um padre que tratava a irmã Flora por mãe, pois tinha sido a parteira no seu nascimento. O padre Tonito na sua homilia demonstrou o carinho e apreço que tinha por aquela santa mulher já desaparecida á quase trinta anos mas ainda tão presente na memória de todos os que com ela pautaram momentos. Afazeres levaram a que o padre Tonito, apenas trocasse algumas palavras connosco, pudéssemos oferecer um livro e conhecêssemos aquela que iria ser a nossa guia espiritual durante a atividade, Irmã Ana Paula, depois das despedidas do Padre esperava-nos um pequeno-almoço que nos surpreendeu, as irmãs Franciscanas mimavam-nos demasiado, tínhamos a noção que o muito que nos davam, com certeza lhes fazia falta para fazer face a outras situações mas de nada valia apena dizer-lhes. Para descontrair um pouco e conhecer também fomos visitar a horta, onde se via um pouco de tudo, hortaliças, frutos e até animais, coelhos galinhas, também alguns pássaros como rolas era no fundo a dedicação da irmã Clara, que fazia daquele espaço um verdadeiro Éden, em terras de Moçambique. Os altos coqueiros chamavam a nossa atenção e lá tínhamos algum cuidado, não fosse levar com um na cabeça vindo de mais de 10 metros de altura, mas também as bananeiras e as mangueiras, não as de regar, mas sim do fruto “manga”, enchiam a nossa curiosidade e faziam cintilar os flaches das máquinas fotográficas que registavam tudo.
Enquanto, a irmã Ana Paula, o Zé Maria, o Fernando e o Armando, foram às comprar e cambiar algum dinheiro, o resto do grupo foi passear e visitar uma escola primária, aqui, alguns recordam a manhã de terça-feira 21Agosto, em que entraram numa sala de aula da escola primária e foram mimados com uma bela melodia sobre “amigos”; todos ficaram sensibilizados e as primeiras lágrimas surgiram. Qual roupa ou calçado de marca? Na maioria, estas crianças andavam descalços, os poucos que estavam calçados, tinham chinelos mais que gastos e rotos, mas usavam uma farda que os distinguia das outras escolas, sim porque cada escola tinha uma farda de cor diferente, aqui, as raparigas saia, e os rapazes calça azul-escuro e uma blusa ou camisa azul claro. Momentos únicos que marcaram a nossa passagem nesta comunidade de São José de Nhenhamane, tomamos conhecimento duma realidade que não sendo de todo ainda a que esperávamos ver em Gurué, nos mostrava um pouco da miséria que, muita gente passava na Capital deste País. A Casa de Madre Clara de Maputo, além de acolher em regime de orfanato, dar apoio nas escolas, também distribui uma refeição composta de sopa e pão, não apenas ás crianças do orfanato e da rua mas igualmente aos idosos e mais carenciados, pelas ruas já víamos algumas pessoas a dirigirem-se á missão
para receberem uma refeição que em muitas situações é a única refeição quente do dia.
Os afazeres para o grupo, levava-nos a ter de ir a um centro comercial, não propriamente um Shopping, que estávamos habituados, mas um centro comercial onde havia de tudo um pouco fizemos as compras necessárias, 25 repelentes com DIT 40%, 25 redes mosquiteiras impregnadas e ainda algumas coisas que podiam ser uteis, como aparelhos elétricos repelentes, pilhas etc., por fim fomos ao banco cambiar dinheiro, tínhamos muitas compras a fazer e dinheiro a entregar, deixamos aqui 3 000 € para que fosse comprada a marquesa para a maternidade do hospital de Invinha, já tínhamos entregue em Lisboa 7 500 €, tínhamos ainda algum para as obras que iriamos fazer em Gurué, era no fundo um pouco a nossa missão.
Estávamos na cidade mais cara do Mundo, nas ruas vendia-se de tudo, cada pessoa aproveitava para vender os seus produtos, alguns já em segunda mão, mas tudo servia para fazer alguns meticais e dar de comer algo aos filhos em casa.
Quando o Zé Maria, Fernando e Armando acompanhados da irmã Ana Paula chegaram á missão, os olhos de algumas jovens do grupo brilhavam, a Sara Pereira, contou a visita á escola e como não pode segurar as lágrimas, quando as crianças cantaram a canção “ amigos”, a Diana também um pouco emocionada, vivia ainda do sonho que estava a concretizar, o restante grupo juntou-se pois aproximava-se a hora de partirmos em direção a Quelimane, tínhamos ainda uma pequena viagem desde a missão até ao Aeroporto Internacional de Maputo, lá tivemos o Serginho
mais uma vez como motorista e a companhia de algumas irmãs, que mesmo sem viajarem connosco, fizeram questão de se irem despedir de nós ao Aeroporto
A viagem até Quelimane seria mais uma vez de avião, ficamos mais descansados quando vimos que não iriamos num Topolev de fabrico Russo, mas sim num Bombardier, de fabrico Brasileiro, foi uma viagem sem grande turbulência, alguns aproveitaram para tirar uma soneca, outros jogavam cartas. Alguns olhos mais brilhantes começavam a contar entre si as emoções vividas com aquelas crianças em Maputo, algumas fotos das belas praias de Maputo que se vislumbravam do ar, o tempo passou rápido, pois cerca das 17 horas já estávamos a preparar para aterrar, mais uma vez a burocracia da policia e do exército e já fora do aeroporto um monte de crianças e irmãs que nos esperavam, foi mesmo só o tempo de carregar a bagagem nos jeeps e partir em direção ao Orfanato, aqui tomamos o primeiro contacto com crianças órfãs, na Casa Madre Clara, tivemos tempo para visitar outra casa dos frades Franciscanos que acolhia apenas rapazes e ter o primeiro contacto com a realidade da pobreza, mas os nossos olhos ainda não tinham visto nada, distribuímos guloseimas e recebíamos as belas melodias daquelas crianças que nos recebiam na sua casa como se fosse a nossa “Bem-vindos a esta nossa linda casa, esperamos que se sintam bem nesta vossa linda casa”. Na verdade sentíamo-nos em casa, não sendo a nossa era como se fosse, tal o carinho com que nos recebiam e sempre nos dando o melhor que tinham, sentimo-nos um pouco mal, porque deram-nos uma camarata onde estavam algumas meninas e colocaram-nas a dormir noutra mas no chão, ao Zé Maria e Zé Fernando deram-lhes um quarto a cada um mas eles não aceitaram, preferiram ficar com o grupo. O Jantar foi juntamente com as crianças, sentíamo-nos bem pois tivemos a oportunidade de partilhar um pouco de carinho, por fim tinham uma pequena festa preparada para nós, a simplicidade desta gente derretia os nossos corações e os olhos não conseguiam reter as lágrimas, não nos queríamos prender demasiado, mas não conseguíamos deixar de dar um afeto aquelas crianças que tanta falta tinham de um miminho, um abraço ou um beijo que fosse, no final da festa e porque tínhamos de nos levantar cedo, o Zé Maria, depois de consultar o Zé Fernando e o Armando, resolveram deixar aqui mil euros do nosso pessoal, para fazer face a algumas despesas que tinham mais necessidade, não sem dizermos á madre superiora que era do nosso pessoal e não daquele que tínhamos para a missão, nesta casa que tão bem nos acolheu, não era o nosso objetivo andar como que a semear dinheiro, mas sentimos esse impulso naquele momento, os sorrisos da Mira da júlia e outras levaram-nos a esta decisão.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

2ª Feira 20 Agosto Viagem para Maputo


Chegamos a Lisboa ainda cedo, logo tocou o telemóvel, era da agência de viagens a darem-nos as boas vindas e para nos entregarem alguma documentação nomeadamente já o Check in feito, apenas teríamos d...


e fazer o embarque e entregar as malas de porão, não primeiro sem plastificarmos todos os sacos de viagem porque a isso eramos obrigados.
Um pouco mais tarde, ligou-nos a Madre superiora de Linda a Pastora, Irmã Maria de Lurdes, não só se vinha despedir de nós, como agradecer toda a dedicação do grupo a esta tão nobre causa e ao mesmo tempo pedir para levarmos alguns documentos para entregar em mão em Maputo.
A boa disposição perdurava, como que a tentarmos esquecer a árdua viagem que ainda nos esperava, tentávamos dormir mas não conseguíamos os pensamentos de momentos recentes eram mais fortes e traziam alguma mágoa, era a família que ficava para trás, o recordar de dificuldades, depois de entramos na zona internacional, a nossa inquietude era cada vez maior, chamávamos a atenção pela farda que nos prezávamos de vestir e do ideal que servíamos, alguns curiosos olhavam-nos, pensando para com os seus botões que iriamos nós fazer a Moçambique, bem na verdade se calhar nem nós sabíamos muito bem, tínhamos um sonho e estávamos perto de o concretizar, mas íamos para uma terra desconhecida e alguns medos nos assolavam. A dureza de quase 11 horas de viagem no avião da TAP com a qualidade reconhecida mundialmente a simpatia e até a curiosidade da nossa missão, íamos falando com um brilhozinho nos olhos do que nos levava a Moçambique e distribuindo alguns livros “ Flauta Partida”, e falando do nosso projeto de voluntariado e solidariedade, nenhum de nós estava preparado para tão longa viagem, enquanto uns dormitavam, o leve ressonar de outros, o Zé Maria devorava um livro e ia escrevendo algumas notas sobre a viagem, os mais audaciosos dedicavam-se a uma jogatina de cartas, a alimentação, diga-se que para quem conhece o Catering, nem era mau, mas em nada se compara a um bom cozido á Portuguesa ou uma bela Feijoada, por fim o tão desejado anuncio do comandante a informar que dentro de minutos aterraríamos no aeroporto internacional de Maputo, olhávamos o horizonte e as belezas daquele mar, á saída do avião sentíamos alguma curiosidade de como seriamos recebidos, que dificuldades teríamos com as autoridades, era para nós um ambiente desconhecido as pessoas olhavam-nos com curiosidade, também alguns receios da nossa parte que com palavras ou gestos pudéssemos melindrar as pessoas, ao sairmos para o hall, logo fomos rodeados por irmãs Franciscanas que com um carinho especial nos receberam, as autoridades até nem foram tão rígidos como esperávamos, em tom de brincadeira perguntavam para onde íamos e quanto tempo vínhamos, quando lhes dizíamos que íamos para Gurué, logo respondiam que devíamos fazer a viagem de autocarro, mas ai demoraria todo o tempo da estadia neste País.
Já no parque do aeroporto que andava em obras, feitas com capital chinês, afinal não é só em Portugal que os chinocas investem já um mini autocarro nos esperava e um Jeep, para levar a bagagem, eram velhinhos mas estavam bastante bem conservados, aquilo que teria capacidade para 15 pessoas levava 21 mais alguma bagagem, só faltava mesmo as galinhas e hortaliça, como tudo era tão diferente e pitoresco do transporte que utilizamos em Portugal, com ar condicionado, aqui apenas os vidros abertos faziam correr alguma aragem e sentirmos o cheiro característico do amontoado de bairros de lata que íamos passando. Poucas pessoas circulavam na estrada neste anoitecer do primeiro dia em África.
Era uma confusão de todo o tamanho, a condução era feita do lado contrário, as estradas lembravam um pouco as das nossas aldeias, um pouco mais esburacadas, de vez enquanto lá aparecia uma lomba e os buracos, bem esses eram mais que muitos mais parecia um queijo suíço num alcatrão já gasto pelo tempo. Por fim chegamos á missão Igreja São José de Nhenhamane, já estava escuro embora apenas fossem 20 horas, foi neste local que estas mulheres simples de Deus nos receberam e deram muito do pouco que tinham, estávamos cansados, mas a felicidade da Irmã Cecília fazia-nos ganhar novas energias. Meu Deus, como se sentiam felizes, aqueles que nos acolhiam neste primeiro dia em terras de moçambique, partilhando connosco a refeição, não foi muito, mas foi bom em especial a fruta. Por fim o aconchego e descanso numa cama e as melgas por companhia, cada um de nós deitava mão ao que tinha, fosse repelente, aparelhos elétricos, velas e até as famosas folhas de eucalipto que o chefe Costa trazia na sua bagagem, mas mesmo assim não escapamos a algumas picadelas, bem o Zé Maria, não sei se foi melga ou leão a verdade é que tinha uma grande mordedura e já a infecionar, lá tivemos de deitar mão á farmácia de serviço e as mãos das nossas enfermeiras do grupo.

sábado, 3 de novembro de 2012

A Vida é feita de encontros e desencontros

         A Vida é feita de encontros e desencontros, partidas e chegadas, umas deixam marcas pela positiva, outras nem tanto.
          Uma noite como tantas outras, numa atividade de Escuteiros igual também a muitas, a desilusão de um dia mal conseguido e até uma lágrima que teimava cair pela face, apenas o silêncio na escuridão e as estrelas que nos acalentavam naquele campo Mundial de Kandersteg.
         Bem lá distante, uma estrela mais brilhante dava luz á noite que avançava, e o silêncio por vezes quebrado pelo pio das aves noturnas até que tu, Fernando, olhando a mesma estrela que eu, quebraste a monotonia daquele momento…
         - Sabes, esta grande atividade está a chegar ao fim, agora o meu desejo era, ir a África fazer Voluntariado.
         Eu não retirei os olhos do Céu, e respondi-te…
         - Sabes que esse era um meu sonho e ao mesmo tempo a minha promessa, para que no dia que o meu filho se Formasse, eu iria em Voluntariado e Solidariedade para junto daqueles que mais precisassem.
         Foi aí que me contaste a história da “ Flauta partida” e da tua tia “ Irmã Flora”. Nesse momento imaginei aquela estrela, sim, a mais brilhante como se fosse a irmã Flora a iluminar o nosso sonho e abençoar o projeto que nascia nas terras longínquas e frias da Suíça.
         Durante o regresso a Portugal falamos várias vezes sobre o mesmo assunto, falamos dos sonhos, idealizamos coisas e até já nos imaginávamos lá a ajudar aquelas crianças e os mais necessitados, eramos os mentores desta iniciativa e vibrávamos com tudo isto.
         Os primeiros passos do projeto, “Mãos dadas por Moçambique - Flauta Partida”, estavam dados.
         Pouco a pouco outros se foram juntando ao projeto, entre avanços e recuos uma luz continuava a brilhar longe, o sonho era grande, para alguns, impossível de concretizar, para os mais ambiciosos, apenas o caminhar e uma luta constante até alcançar a realização do sonho. Aqueles que entraram nesta viagem á posterior nunca chegaram a valorizar o trabalho feito, atrever-me-ia a dizer que no fundo é como um restaurante onde a confeção de um belo Jantar, começa com a aquisição dos melhores produtos (foram as parcerias estabelecidas) depois a confeção (os contactos realizados e preparação), e por fim a degustação visual, (preparação e trabalho pessoal de cada um), o prazer de saborear esse belo prato (viver a atividade em si), claro que no final do jantar servido, mais não resta que pagar e sair do restaurante, satisfeito e feliz com a barriguita cheia e o prazer de ter saboreado uma magnífica refeição (a atividade termina e cada um segue o seu rumo), facilmente nos esquecemos que ainda falta arrumar e lavar a louça, porque no fundo, pagamos para comer, foram os 18 dias fantásticos, muitos sorrisos, algumas lágrimas, muitos amigos e em alguns uma ansiedade louca de um dia voltar, mas a vida é mesmo como uma viagem, que em vários locais tem estações e paragens, a vida é cheia de chegadas e partidas, da mesma forma que chegamos, cheios de sorrisos e alegria, partimos com a sensação de dever cumprido e acima de tudo a certeza que deixamos aquele pequeno mundo de Invinha um pouco melhor do que o encontramos, a sensação de dever cumprido para alguns.
         A verdade é que ainda falta fazer algo, para não dizer muito, tal como naquela noite fria na Suíça, a estrela continua a brilhar bem longe, ela que nos iluminou o caminho, nos amparou, quando em alguns momentos tropeçamos, nunca nos deixou cair, muitos foram os obstáculos, mas sempre com aquele brilho distante a nos iluminar o caminho, lá se encontram de novo os dois amigos, quase dois meses depois do grande sonho concretizado, cansados e desgastados, mas com uma vontade muito grande de continuar, seguir em frente e fazer algo mais.
         - E agora Zé? Ainda falta mandar a avaliação para o FSD, ainda falta entregar os relatórios da atividade em si e cá estamos de novo nós dois como á 3 anos na Suíça.
         - Sim é verdade Zé Fernando, olha lá no alto, aquela estrela, a mesma que á já á alguns anos tem iluminado o nosso caminho.
         - Podes crer é a mesma estrela que estava por cima daquele embondeiro, junto aquela campa branca onde deixamos a       placa, viste?
         - Sim, ao menos que essa estrela que sem nunca o termos dito, mas é a irmã Flora a acompanhar-nos, continue a iluminar aquelas crianças de Maputo, Quelimane e Invinha, sem esquecer todos aqueles que sofrem no mundo. Que a estrela que ao longo da vida da irmã Flora, iluminou aquela gente, continue a brilhar na vida de cada um….
         - Zé Fernando, temos estado no silêncio até agora, ainda se calhar digerindo as palavras daqueles que nos disseram, como a irmã Flora foi e continuará a ser recordada nos últimos 30 anos, vocês também serão recordados nos próximos.
         - Não será tão só isso Zé, tenho falado com alguns jovens de lá no Face, quero manter vivo o escutismo que lá regamos e se um dia a vida o permitir voltar.
         - Conta comigo Zé Fernando. A estrela continuará a brilhar…. E vou começar neste cantinho a escrever a história da nossa viagem, já descansamos e disfrutamos o suficiente agora vamos dar a conhecer as nossas aventuras dia a dia.


segunda-feira, 30 de julho de 2012

Caminhada Solidaria


  

Flauta Partida

Mãos dadas por Moçambique

... 05-agosto-2012 – Fafe





Venha divertir-se caminhando saudavelmente e ao participar, está a contribuir para uma causa nobre, um projecto de solidariedade e Voluntariado que os Escuteiros de Fafe e Vieira do Minho vão realizar em Gurué – Moçambique.



* * *

Data: 05 de agosto de 2012, domingo

09:30 horas: Abertura do Secretariado na Praça 25 de Abril (Fafe)

10:00 horas: Início da Caminhada

13:00 horas: Previsão da chegada da Caminhada



Distância a percorrer: cerca de 7 km

Grau de dificuldade: Fácil



Inscrição no local: 5 flautas



Oferta: surpresas e muita animação

Participe!



Informações e inscrições através dos Restauradores da Granja:

- Contactar Florência Costa 938 972 592



Organização:

- Projeto “Flauta Partida – Mão dadas por Moçambique

http://flautapartida.blogspot.pt/

Colaboração:

- Câmara Municipal de Fafe

- Restauradores da Granja (Fafe) – Secção de Pedestrianismo

- Núcleo de Escuteiros de Fafe

- Núcleo de Escuteiros de Vieira do Minho

- Atriumemoria – Assoc.de Património Cultural http://atriumfafe.blogspot.pt/

- Blog: http://montelongodesportivo.blogspot.com/



AJUDA-NOS A AJUDAR * VEM E TRÁS UM AMIGO * REPASSA ENTRE OS TEUS CONTACTOS

Obrigado

sábado, 21 de julho de 2012

És amigo do projeto flauta partida mãos dadas por Moçambique.
Então ajuda-nos para que possamos ajudar....
NIB- 0035080002365983029 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS
O teu contributo dá esperança de podermos contribuir para a flicidade de muitas crianças.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Bentuinhas bar

"Porco no Espeto"

Parque de Lazer de Roldes - Fermentões Guimarães

No ambito do Projeto Flauta Partida- De Mãos Dadas por Moçambique os escuteiros de Fermentões, convidam toda a comunidade a participar no evento "Porco no Espeto" para angariação de fundos. Irá contar com vários petiscos, sandes de porco, caldo verde, bebidas, etc.
Contamos com a vossa presença.
Saudações Escutistas

Noite de Fados


É já na proxima Sexta Feira 13, não faltes e estás a ajudar o projecto Flauta Partida, numa actividade de Voluntariado em Moçambique.
Ajuda-.nos a ajudar
Reserva já a tua mesa

quarta-feira, 11 de julho de 2012

programa da RTP1 "7 Maravilhas - Praias de Portugal"


Praia do Ermal recebeu o programa da RTP1 "7 Maravilhas - Praias de Portugal", produzido junto ao Bar da Ilha. Durante todo o dia o Ermal esteve em destaque na RTP1 e RTP Internacional.
 num programa apresentado por Luisa Barbosa e João Baião. As 7 Maravilhas - Praias de Portugal vão divolgar e prompver o patrimonio natural de Vieira do Minho, reconhecido pela sua beleza.


Os escuteiros tiverão a opurtunidade de dizer o cuanto é importante para eles poderem disfrutarem desta  maravilha nas suas atividades e falar um pouco dos seus projetos  como o projeto flauta partida

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Núcleo da Povoa de Lanhoso


Apresentação do livro e do projeto flauta partida mãos dadas por Moçambique no Núcleo da Povoa de Lanhoso foi dia 11 obrigado a todos os que apoiam este projeto e estiveram no salão paroquial da Povoa de Lanhoso.Um obrigado muito especial a Clarisse de Matos e ao chefe de núcleo da Povoa de Lanhoso Rui Sá por nos ter recebido no seu Núcleo.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Projeto Mão dadas por Moçambique

Projeto Mão dadas por Moçambique
Apresentado aos mais pequeninos na Santa Casa da Misericórdia em Fafe

Este projeto começa a alcançar dimensões e interesse, para os quais se calhar os mentores não estavam preparados, depois de Fafe e Vieira do Minho, continua a ultrapassar as espectativas e foi apresentado aos mais pequeninos na Santa casa da Misericórdia de Fafe, graças não apenas ao interesse de algumas Educadoras, mas ao empenho pessoal da Senhora Provedora da Santa Casa, que entendendo e muito bem as crianças de hoje são os homens e mulheres de amanhã, são estas crianças que amanhã construirão um mundo melhor.
Em dois dias com uma plateia diferente da habitual, os representantes dos escuteiros Tiago, Patrícia e Zé Maria brincaram durante mais de uma hora, ás historinhas, e ao faz de conta mostrando que mesmo quando achamos que temos pouco, há sempre alguém mesmo que seja no outro canto do mundo que nada tem, o livro Flauta partida, foi assim apresentado aquelas crianças sorridentes e traquinas, mas que os seus olhos luziam e lá ia aparecendo uma lágrima, conforme a apresentação vídeo e Power Point ia sendo apresentada, sempre numa alegre cavaqueira outras vezes mais séria, com os mais pequeninos, fazendo de certa forma um paralelismo entre a irmã Flora e as educadoras e entre eles e os meninos órfão da comunidade de Invinha.
No final as perguntas choveram “porque é que eles morrem de fome?” “porque é que tantos meninos como nós não têm Pais?” “Como é possível que eles lá não tenham sabão e sal?”,  mas com certeza a que mais custou a responder foi “ Porque é que você faz bem ás pessoas?” se calhar não obtiveram a resposta que desejavam, mas afinal não somos nós os escuteiros, mas sim todos aqueles que de boa vontade têm de alguma forma ajudado. São sem duvida as crianças os homens e mulheres de amanhã e temos a certeza que no coração pequenino de cada um deles ficou guardado uma recordação deste projeto e serão eles  um dia a levar por diante iniciativas deste género, que em qualquer parte do mundo fará uma criança feliz.
Um agradecimento especial á Senhora Provedora e senhor provedor adjunto, pelo interesse e empenho assim como a todas as educadoras, pois temos a certeza que depois deste dia o mundo ficará um pouco melhor do que o encontramos, pois de alguma forma contribuíram para o sorriso duma criança em Moçambique.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Apresentação do livro e do projeto flauta partida mãos dadas por Moçambique em Moreira do Rei


Apresentação do livro e do projeto flauta partida mãos dadas por Moçambique em Moreira do Rei foi dia 10 de Junho e correu muito bem obrigado a todos os Moreirenses que apoiam este projeto,
Um obrigado especial ao chefe de núcleo de fafe Adriano Pereira  ao senhor Presidente Junta de freguesia Diamantino Oliveira Lopes ao chefe de agrupamento Fernando Marques pelas palavras de de apoio, que nos dão força para caminhar em direção a um mundo melhor contribuindo para a felicidade dos outros.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Apresentação do livro flauta partida em Vieira do Minho




Foi assim emVieira do Minho a apresentação do livro flauta partida com a presença do senhor presidente Dº Jorge Dantas e a amiga Ana Ribeiro locutora da radio alto ave e Paulo Magalhães da Vieira do Minho Tv a eles um muito obrigado por apoiar este projeto.

terça-feira, 15 de maio de 2012

lançamento do nosso livro na Biblioteca Municipal de Fafe

Obrigado a todos pelo apoio e colaburação no lançamento do nosso livro na Biblioteca Municipal de Fafe.
No dia 19 de Maio é em Vieira do Minho contamos com o vosso apoio!!!! AJUDA A AJUDAR

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Lançamento promocional do livro Flauta partida

Lançamento promocional do livro Flauta partida, que terá lugar no dia 5 de Maio , pelas 15h00, na Biblioteca Municipal de Fafe.







E no dia 19 de Maio pelas 17h00 na casa Museu Adelino Ângelo casa de lamas em Vieira do Minho.






A apresentação da obra feita pelo  Fernando Castro Vai falar da historia de um menino que teve de prenda uma flauta vermelha.
Historia verídica escrita por José Maria Ramada e ilustrada por Cláudia Gomes. 
Os direitos de autor revertem a favor do progeto  Flauta Partida - Mãos dadas por Moçambique

Cá está a capa do livro Flauta Partida

sábado, 7 de abril de 2012

Escuteiros de Fafe e Vieira do Minho

Escuteiros de Fafe e Vieira do Minho
Abraçam um projecto de Solidariedade com a Aldeia Invinha de Gurué em Moçambique

…. Tudo começou a ser idealizado em 2009 por um grupo de Escuteiros que estiveram em actividade Internacional, que projectaram em 2011, ano internacional do Voluntariado e dedicado pelo Corpo Nacional de Escutas á Caridade, dedicar um pouco de si a uma aldeia e desta forma prestando tributo a uma Irmã Franciscana natural de Fafe que dedicou a sua vida, àquele povo. Os primeiros passos foram dados, contactos, apoios e apresentação do projecto aos jovens adultos do CNE de Fafe e Vieira do Minho, depois de amadurecer a ideia, projecto iniciou-se com o apoio dos dois Arciprestados, foi um sucesso a campanha nas freguesias, embora lamentavelmente algumas do conselho de Fafe ainda não aderiram. Sabemos que os tempos são difíceis, o Mundo está em turbulência, em guerra, Portugal também está em crise e já muitas e muitas famílias passam dificuldades, mas de forma alguma podemos fechar a porta aqueles que sofrem no meio de tanta miséria de fome, num País tão longe como Moçambique, não podemos de forma alguma apagar a luz da esperança, aquelas centenas de crianças que sofrem em Invinha Gurué e precisam da nossa ajuda. Queremos fazer como a Irmã Flora de Moreira de Rei, que dedicou a sua vida a este povo, queremos como ela, rezar e pedir a Deus, que nos ajude nesta Caminhada, e que retribua a todos aqueles que de boa vontade contribuam para minorar as dificuldades desta pobre gente de Gurué onde até o sabão e sal faltam.
Sabemos que todos os dias, através da comunicação nos entram imagens do horror da Guerra, do ódio e da Miséria, sabemos que não podemos fazer muito, mas temos a certeza que podemos fazer para minorar o sofrimento deste povo tal como a Irmã Flora o fez, queremos com o “ Projecto Flauta Partida” estender um abraço a Moçambique, espalhando o amor, como aquela que dedicou a sua vida aquele povo e onde no final da sua vida quis ficar sepultada, entre os que carinhosamente chamava “ Os meus amigos”.
Queremos procurar em nós, entre as pessoas de boa vontade, entre todos aqueles que possam ajudar com um sorriso, nos ajudem a levar em frente esta onda de solidariedade, mas acima de tudo a transmitir um sinal de Deus aqueles que sofrem em Gurué. Os Escuteiros de Fafe e Vieira do Minho, em colaboração com as Irmãs Franciscanas Hospitaleiras, já têm o projecto em final da 1ª fase, têm se calhar agora a fase mais difícil. Um orçamento elevado leva-nos a trabalhar imenso para concretizar realizar o sonho, mas vamos conseguir com o empenho de muitos e a ajuda de todos. A nossa candidatura ao fundo Sousa Dias do Corpo Nacional de escutas Nacional foi coroada de êxito e depois de uma primeira selecção fomos contemplados, novos desafios, com a edição de um livro de história infantil “ Flauta Partida” e muitas mais iniciativas ao longo dos meses que nos separam antes da nossa deslocação a Moçambique onde estaremos 15 dias em voluntariado em diversas áreas.
Contamos com todos, para levar em frente este projecto de solidariedade, demonstrando a caridade que o Povo de Fafe e Vieira do Minho, tem para com aqueles que sofrem seja onde for, mesmo que Gurué não venha no mapa, sabemos que lá muitas pessoas sofrem os horrores da fome e da miséria.

Núcleo de Fafe e Vieira do Minho do Corpo Nacional de Escutas

Caros Escuteiros
Terminou a primeira fase do projecto Moçambique mesmo, que algumas freguesias não o tenham feito e lamentávelmente onde há Agrupamentos, esperamos que ainda reflitam e se empenhem.
Esperamos igualmente que nos ajudem neste segundo objectivo que é angariar fundos, já foram enviados ou entregue em mão bilhetes de rifas para ajudar na viagem, dia 5 de Maio vai haver a apresentação oficial do livro da história infantil, na Biblioteca Municipal e eventualmente no mesmo dia vamos ter um cinema ao luar, na praça 25 de Abril, junto ao Bar da Praça, temos outras iniciativas, mas antes ainda vamos ter uma reunião.

Precisamos urgente que nos confirmem a V/ intensão de ir a Moçambique, dando o V/ nome para que possamos começar a encetar contactos com a agencia de viagem, também com a embaixada, para pedir os vistos e os elementos que vão precisam com alguma urgecia de tirar o passaporte, precisamos também de marcar as vacinas, daí termos de começar a finalizar alguns assuntos.
Vieira do Minho já tem o numero e nome dos elementos que vão a Moçambique nós nesse aspecto estamos muito atrasados, assim todos aqueles que estejam interessados em ir a Moçabique devem confirmar o seu nome, para que possamos analizar, até 8 de Abril, já foi igualmente enviada correspondencia aos Chefes de Agrupamento nesse sentido e estão já disponives Bilhetes das Rifas para serem vendidos para angariar fundos.

Esperando a V/ resposta, em breve marcaremos uma reunião geral, que eventualmente será no Sábado,14 de Abril, ás 21 h, na sede de Núcleo, mas ainda a confirmar, pois não sei a minha disponibilidade.

Canhota amiga por favor passem a palavra
Zé Maria

domingo, 26 de fevereiro de 2012

“Flauta partida, mãos dadas por Moçambique”apresentação pública


Depois de termos estado em Lisboa na apresentação pública e termos o prazer de termos a companhia da Irmã Olinda, estamos cada vez mais cientes de que este nosso projecto será um sucesso, seja a nível pessoal (cada elemento) seja do Grupo em si.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

“Flauta partida, mãos dadas por Moçambique”

Caros irmãos escutas,
Gostaria em primeiro lugar de saudar a vossa iniciativa de realizar uma actividade escutista internacional e de agradecer o facto de se terem candidatado à concessão de apoio financeiro através do Fundo Sousa Dias. Uma actividade desta natureza é uma oportunidade rica de enriquecimento pessoal de abertura ao mundo mas é também um desafio maior, no que à organização diz respeito, sendo a angariação de recursos financeiros uma das partes desse desafio.
Conforme o procedimento previsto, a Equipa Internacional, com base na análise feita por um júri composto por membros da Equipa e outros elementos com experiência nas áreas Internacional e do Programa Educativo, procedeu à selecção dos 8 candidatos que serão convidados a apresentar os seus projectos no próximo dia 19 de Fevereiro em Lisboa. Deste grupo de 8, serão escolhidos os projectos que merecerão apoio financeiro por parte do Fundo, num máximo de 6.
Vimos deste modo informar-vos que o vosso projecto está entre os projectos pré-seleccionados, pelo que contamos com a vossa presença e participação na apresentação pública dos projectos pré-seleccionados do Fundo Sousa Dias 2012.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

EU QUERO UM 2012 SEM FOME NO MUNDO!!!!

 
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Que além de Paz, Saúde as pessoas em todo o mundo tenha o alimento de cada dia em suas mesas e que todos se mobilizem pelos mais necessitados, aonde for, um gesto muda o mundo. Cultive neste ano o Amor ao Próximo, por mais que ele nem seja tão próximo assim!!!!! Foto: Leonardo Trindade