quarta-feira, 17 de novembro de 2010

UMA VIDA

IR. MARIA FLORA DE ASSIS
Palmira Lourenço Sampaio
Natural de Moreira do Rei – Fafe, nasceu a 20-09-1932, entrou na Congregação a 15-08-1953 e professou em 07-10-1957.
Logo a seguir á profissão foi enviada para o Hospital de Braga e trabalhou na enfermagem até 1961.
O Senhor, porém, tinha-a destinado ao trabalho Missionario,primeiro nas Missões da Guiné-Bissau, para onde partiu a 19-04-1961, tratando dos doentes, a quem ela socorria com toda a generosidade do seu coração, até 1969.Em1970 é transferida para Moçambique, Hospital de S. José de Lhanguene, em Lorenço Marques, e passado um ano ,era enviada  para Gurué. Deu-se de tal maneira e tão bem, soube aliviar os padecimentos daquela boa gente, que a tratavam por médica e por mãe. Para ela não havia barreiras de tempo e de espaço indo, arrostando com todos os riscos, onde houvesse o bem a fazer.
Faleceu entre a sua gente do Gurué a 13-04-1985, vitimada por doença a que ela não deu importância, e em plena actividade. Chorando e abençoando, todo o seu povo esteve presente ao funeral era um mar de gente simples e humilde!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

IRMA FLORA

                                           UM SORRISO QUE ABRAÇA O MUNDO

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

A HISTÓRIA

FLAUTA PARTIDA

Já lá vão alguns anos, numa aldeia do interior, um miúdo de 7 anos recebeu de prenda uma flauta de plástico, aquela típica flauta de cor vermelha, das que se compram nas festas e romarias, era de um vermelho vivo que encantou os olhos desse miúdo.
Os sons alegres, mas ao mesmo tempo sem nexo saíam ás vezes até enervando quem os ouvia, mas a felicidade daquele miúdo era completa, no fundo tinha uma Flauta vermelha e era só sua.
Os dias foram passando e o miúdo não largava por nada a Flauta e sempre que podia lá soava as suas melodias, até que um dia o irmão mais velho já farto de ouvir tocar, aqueles sons sem sentido, mas que tanto faziam feliz o miúdo, agarrou-lhe no braço e disputando a flauta partiram-na. A pacatez daquela casa terminou, a felicidade do miúdo acabou, pois a sua flauta vermelha estava partida, aos gritos o miúdo pedia uma outra Flauta e queria-a igual, porque a vermelha estava partida e já não prestava.
Encontrando-se em férias no seio da família uma Freira, irmã Franciscana Flora, tentando acalmar o miúdo perguntou:
            - Então porque estás a chorar?
O miúdo com olhar desconfiado, respondeu.
            - A minha flauta vermelha, está partida, já não presta, quero outra.
Ao que a Irmã Flora respondeu:
            - Achas de verdade que a Flauta não presta por estar partida, olha que ela ainda toca.
            - Não, não presta, já não a quero. - Respondeu o miúdo aos gritos e a chorar.
            - Olha que outros meninos como tu noutros lados gostavam de ter uma Flauta e não têm.
            - Mas esta, está partida já não presta, quero outra.
            - Que achas, podíamos arranjá-la, quem sabe colá-la e ainda podias continuar a tocar.
            - Não, não quero: Gritou o miúdo
            - Está bem já que a não queres, dás-ma? Perguntou a Irmã Flora
O miúdo com olhar ainda mais desconfiado, pensando para com os seus botões, “para que servirá uma flauta partida? Respondeu de pronto”
- Sim pode ficar com ela, porque já não presta.
Então a Irmã Franciscana, com carinho pegou na flauta partida e disse-lhe com um sorriso nos lábios.
            - Sabes, vou arranjar esta, vou colá-la e levá-la para Moçambique, porque os meus meninos lá, não têm, e esta ainda vai fazer um desses meninos muito felizes mesmo que partida, porque ainda poderá tocar nela belas melodias.

“ Aquilo que um dia nos fez feliz, mas porque partida deixa de ter valor, a quem nada tem, mesmo que partida ainda lhe pode dar muita felicidade “


como nasceu a ideia

COMO NASCEU A IDEIA? 2009 SUIÇA.

Quando ainda em actividade em Kandersteg, num daqueles momentos em que os Chefes se juntam para desabafar as mágoas do que está a correr menos bem ou até para expressar um sorriso pelo sucesso, mas para que os jovens não se apercebam, falava o Zé Fernando comigo, contando-me o sonho de algo, baseado na história da tia que tinha sido Freira, como uma passagem real da sua infância. Aquela mágoa de um final de dia menos conseguido, passou e não tínhamos na ideia outra coisa que não fosse partilhar o sonho com aqueles 18 Jovens e 2 Dirigentes que nos acompanhavam.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Hino "Um objectivo a Alcançar"

Saio Norte fora, vou por aí pelos caminhos
A viagem demora, não vamos sozinhos
Noites acordadas, alegrias demais
Novas pegadas aventuras demais 

E ao ver-te ó Roma ó Roma
E eu gosto do teu aroma
Emigrantes na rua esperam por nós
Noites de lua, não estamos sós
Comida e bebida foram á fartazana
E quase apanhamos uma grande bezana

E ao ver-te Zurich, Zurich
Saudades de quem por aí fique
Trilhos e montanhas, neve nos telhados
Andado ás aranhas, objectivos alcançados
Vamos por aí em busca do homem novo
Viemos aqui conviver cu povo

E ao ver-te kandrsteg, Kandersteh
Que gripe A, não nos apegue
Nuno e Miro escuteiros sem contar
Sempre alerta para nos acompanhar
Vivências escutistas vieram presenciar
Mesmo sem botas á chuva quiseram andar

E ao ver-vos motoristas, motoristas
Ao pé de nós, pareceis uns turistas
Em Kandesteg um cozinheiro descubrimos
Português era, e com ele sorrimos
A fartazana comemos e com ele tocamos
Bebemos Casal Garcia e bem quentinhos ficamos

E ao ver-te ó Quim ó Quim
A tua cozinha cheira a jasmim
Todos ás compras vamos gastar uns francos
Tanto andamos que até ficamos nancos
Ruas e ruas fazer amigos
Juntos somos escuteiros amigos

E ao ver-te Geneve, Geneve
Só não quero apanhar neve
Vamos a Taizé descobrir a mística
De coração aberto para uma nova conquista
Juntos rodando sem medo
 Somos destemidos não guardamos segredos

E ao ver-te Taizé, Taizé
A ti, vamos com grande fé
Manhãs com olheiras histórias para contar
Tardes animadas sempre a cantar
Com muito atum para partilhar
Copos na mão noites a bombar

E ao ver-te Lourdes, Lourdes
Só espero que não mudes
Objectivos cumpridos sonhos não terminados
Regressamos a casa muito realizados
Fantastico grupo, junto caminhando
Sempre sorrindo, cantando e sonhando

E ao ver-te Portugal, Portugal
Felizmente tudo volta ao normal
E aos chefes temos de agradecer
Pelos bons momentos que aqui viemos viver
Muito trabalho e horas sem dormir
Mas ao fim de contas sempre a sorrir
E ao ver-vos ó chefes, ó chefes
Vós sois uns grandes Mestres


(letra adaptada da musica "Lisboa, Lisboa")

quarta-feira, 8 de setembro de 2010